domingo, 20 de dezembro de 2015

Carros totalmente autônomos sofrem atualmente 2 vezes mais colisões que os carros normais




Em função das pesquisas e recentes investimentos em carros autônomos (além das empresas de tecnologia como Google, Tesla e Apple,  os fabricantes tradicionais como Daimler, Audi Ford e Toyota também estão investindo em pesquisas nessa área)há quem visualize um risco no futuro de um colapso na indústria de seguros de automóvel, por conta de um mundo sem acidentes (como já citado pelo consultor Francisco Galiza, embasado por estudos da Mckinsey e Rand Corporation). Porém uma recente estatística e a dificuldade, por exemplo da Google conseguir seguro de Responsabilidade Civil para seu veiculo autônomo, demonstram que ainda haverá um grande caminho no desenvolvimento destes veículos e que o fator humano (e a imprevisibilidade deste) é ainda um componente impossível de ser imitado. 

Fato aparentemente abafado até o momento, e divulgado recentemente através de um trabalho acadêmico da Universidade de Michigan, é que os carros totalmente autônomos sofrem atualmente 2 vezes mais colisões que os carros normais, conforme matéria de Keith Naughton, da Bloomberg. 

Ainda que os acidentes tenham ocorrido em interação com outros veículos normais e sempre por culpa do outro veículo, o estudo demonstrou que ainda existe uma enorme dificuldade destes veículos preverem a reação dos outros motoristas.  Outro fator "complicador" seria o destes veículos sempre seguirem as leis, sem qualquer exceção, ou seja, os mesmos tem dificuldade em se adaptar as situações e ao comportamento de outros motoristas.

Conforme já havia iniciado o debate em outro post, temos varias questões que pairam sobre o tema e que merecem estudos para podemos saber se realmente podemos contar com uma redução no índice de acidentes ou mesmo o sonhado fim destes (o que em termos de ganhos pela sociedade seria algo sem precedentes):

 1) No caso dos veículos semi-autônomos, com sistemas de frenagem automática entre outras, se estes sistemas não deixarão os motoristas mais distraídos e relaxados ao volante (como teclando ao celular), o que pode resultar em mais acidentes - não menos, como prometido por estes sistemas. Essa é uma das teses atualmente defendidas pela Google, a qual tem sido contrária ao desenvolvimento destes sistemas e tem defendido ardorosamente o desenvolvimento de veículos totalmente autônomos. Parece fazer sentido uma vez que seus veículos se envolveram até agora em 17 acidentes causados por outros motoristas/veículos normais (média de 1 acidente a cada 188 mil km rodados), logo a solução racional parece ser a eliminação dos outros veículos/motoristas (mas o que por si só é totalmente absurdo e absolutamente improvável, ou seja, a Google parece estar apostando em algo surreal: um mundo totalmente sem motoristas).  Criar vias especificas para esse tipo de veículo também parece ser surreal, pois nesse sentido sistemas já existentes como o metroviário poderiam ser muito mais eficientes.

 2) Se estas pesquisas no desenvolvimento de carros totalmente autônomos não terão desfecho como as realizadas em torno dos carros elétricos nas últimas duas décadas, onde, apesar de grandes avanços e da tecnologia ser perfeitamente viável, até o momento a tecnologia não se converteu em realidade nas ruas e produtos de massa (ao menos nas ruas brasileiras e de muitos outros países). Alguns podem citar exemplos bem sucedidos como o Toyota Prius, mas logicamente estamos falando em um produto de nicho (e na verdade hibrido, ou seja, ainda usa gasolina) e algo ainda longe de se transformar em um produto de massa 

 3) No caso do carro totalmente autônomo se o motorista quer mesmo esse tipo automação e se não haverá preconceito, basta pensar que no Brasil muitos motoristas tem resistência até a um câmbio automático, que para alguns tiraria parte da esportividade e do prazer ao dirigir....  Essa parece ser a tendência de grande parte dos fãs e entusiastas de automóveis, e não podemos descartar o poder e a opinião que estas pessoas possuem sobre a indústria 







Humanos batem nos carros autônomos e revelam falha crucial


Divulgação/Google
Carro autônomo do Google
Carro autônomo do Google: será deveriam ensinar os carros a cometerem infrações de tempos em tempos para evitar problemas?
Keith Naughton, da Bloomberg



O carro autônomo, aquela criação de ponta que supostamente levaria a um mundo sem acidentes, está conseguindo exatamente o oposto no momento: os veículos acumulam uma taxa de acidentes duas vezes maior que a dos motoristas humanos.
A falha?
Eles obedecem a lei o tempo todo, ou seja, sem exceção. Esta pode parecer a melhor forma de programar um robô para dirigir um carro, mas boa sorte para tentar isso em uma rodovia caótica e engarrafada com o trânsito fluindo bem acima do limite de velocidade.
Isso tende a não funcionar bem. Como os acidentes se acumularam -- todos arranhões de menor importância, por enquanto --, um argumento está ganhando força entre os programadores da Google Inc. e da Universidade Carnegie Mellon, entre outros: será que eles deveriam ensinar os carros a cometerem infrações de tempos em tempos para evitar problemas?
“Esse é um debate constante dentro do nosso grupo”, disse Raj Rajkumar, codiretor do laboratório de pesquisa colaborativa sobre direção autônoma General Motors-Carnegie Mellon, em Pittsburgh. “Basicamente decidimos respeitar o limite de velocidade. Mas quando você sai e dirige no limite de velocidade na estrada, praticamente todos pelo caminho passam voando por você. E eu seria uma dessas pessoas”.
No ano passado, Rajkumar ofereceu test drives a membros do Congresso no SUV Cadillac SRX autônomo de seu laboratório. O Cadillac teve um desempenho perfeito, exceto quando teve de pegar a rodovia interestadual 395 e atravessar três pistas de tráfego em 137 metros para se dirigir ao Pentágono.
As câmeras e os sensores de laser do carro detectaram o trânsito em uma visão de 360 graus, mas não souberam como confiar que os motoristas abririam espaço em meio ao tráfego incessante, por isso o cérebro humano teve que assumir o controle para completar a manobra.
“Nós acabamos sendo cautelosos”, disse Rajkumar. “Não queremos nos envolver em um acidente porque isso seria notícia de primeira página. As pessoas esperam mais dos carros autônomos”.
Sem culpa
Ocorre que suas taxas de acidentes são duas vezes mais elevadas que as dos carros normais, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa em Transporte da Universidade de Michigan, em Ann Arbor, Michigan.
Os veículos autônomos nunca tiveram culpa, apontou o estudo: eles normalmente são atingidos por trás em acidentes a baixas velocidades por humanos desatentos ou agressivos desacostumados aos motoristas-robôs que sempre seguem as regras e procedem com cautela.
O governo da Califórnia está exigindo cautela no emprego de carros autônomos. O estado americano publicou nesta semana uma proposta de regramento que exigiria que sempre haja um humano pronto para assumir o volante e também obriga as empresas criadoras dos carros a emitirem relatórios mensais sobre o comportamento deles.
A Google -- que desenvolveu um modelo sem volante, nem pedal de acelerador -- disse que está “muito desapontada” com as regras propostas, que poderiam estabelecer o padrão para as regras dos carros autônomos nos EUA.
Os carros da Google se envolveram em 17 acidentes de menor importância em 3,2 milhões de quilômetros de testes e respondem pela maior parte dos acidentes reportados, segundo o estudo da Universidade de Michigan.
Isso se deve, em parte, ao fato de a empresa estar realizando testes principalmente na Califórnia, onde os acidentes envolvendo carros autônomos precisam ser reportados.
O incidente mais recente reportado ocorreu em 2 de novembro em Mountain View, na Califórnia, onde fica a sede da Google, quando um SUV Google Lexus autônomo tentou virar à direita com o farol vermelho.
O carro parou completamente, ativou o pisca-pisca e começou a se arrastar lentamente até a intersecção para ter uma visão melhor, segundo um relatório que a empresa postou on-line.
Outro carro parou atrás e também começou a andar para a frente, colidindo com o SUV a 6 km/h. Não houve feridos, apenas pequenos danos em ambos veículos.
Carro-robô é parado
Dez dias depois, um policial de moto de Mountain View notou que o trânsito estava se acumulando atrás de um carro da Google que trafegava a 24 milhas por hora (38 km/h) em uma zona com limite de velocidade de 35 milhas por hora (56 km/h).
Ele se aproximou e se tornou o primeiro policial a parar um carro-robô.
Ele não emitiu multa -- a quem a entregaria? --, mas alertou os dois engenheiros que estavam a bordo a respeito do perigo que estavam criando.
“A coisa certa seria que esse carro abrisse caminho, permitisse que o trânsito fluísse e depois retornasse para a pista”, disse o sargento Saul Jaeger, chefe da unidade de trânsito do departamento de polícia.
“Eu gosto quando as pessoas erram para o lado da cautela. Mas é possível que algo seja cauteloso demais? Sim, é possível”.
Tópicos: CarrosAutoindústriaVeículosRobôsTecnologia

domingo, 6 de dezembro de 2015

Treinamento Seguradoras - Alunos Funenseg

Prezados Alunos

Em função das provas da escola (no caso para quem ficou para prova final) irem até o dia 16/12/2015, o treinamento ficará para o mês de Janeiro/2016. Já conseguimos adesão da Nobre, HDI e da Porto Seguro:.


HDI
Contato: Renata Vieira   Tel 3312-4999
Local do treinamento:  Bate Pronto Mercês -   Rua Prudente de Morais, 405 esquina com Rua Padre Agostinho
Data e horário a definir


Porto Seguro
Contato: Michele Paes  Tel.: (41)3219-6700 
Local do treinamento: Comendador Araujo, 1014
Data e horário a definir

domingo, 8 de novembro de 2015

A era do carro autônomo se aproxima?

Varias empresas investindo no desenvolvimento de carros autônomos ou semi-autônomos, desde fabricantes tradicionais, como Daimler, Audi, Ford e agora a Toyota, até empresas de tecnologia como Google, Tesla e Apple. Resta saber se:

 1) No caso dos veículos semi-autônomos, com sistemas de frenagem automática entre outras, se estes sistemas não deixarão os motoristas mais distraídos e relaxados ao volante (como teclando ao celular), o que pode resultar em mais acidentes e não menos, como prometido por estes sistemas. 

 2) Se estas pesquisas não terão desfecho como as realizadas em torno dos carros elétricos nas últimas duas décadas, onde, apesar de grandes avanços e da tecnologia ser perfeitamente viável, até o momento a tecnologia não se converteu em realidade nas ruas e produtos de massa (ao menos nas ruas brasileiras). 

 3) No caso do carro totalmente autônomo se o motorista quer mesmo esse tipo automação e se não haverá preconceito,  basta pensar que no Brasil muitos motoristas tem resistência até a um câmbio automático, que para alguns tiraria parte da esportividade e do prazer ao dirigir... :


Toyota cria centro para desenvolver carros que não batem


Divulgação
Carro da Toyota
Toyota: empresa também vai trabalhar no sentido de facilitar que motoristas idosos continuem dirigindo nos países com população mais velha
Craig Trudell e Yuki Hagiwara, da Bloomberg

Toyota Motor Corp. vai investir US$ 1 bilhão para criar um instituto de pesquisa focado na inteligência artificiale na tecnologia robótica necessárias para fabricar carros que possam superar os erros do motorista e reduzir as mortes no trânsito.
A Toyota Research Institute Inc. vai contribuir com os sistemas de segurança que a fabricante está desenvolvendo para reduzir acidentes de carro que matam 1,25 milhão de pessoas por ano em todo o mundo.
A empresa também vai trabalhar no sentido de facilitar que motoristas idosos continuem dirigindo nos países com população mais velha, como Japão e EUA, os maiores mercados da Toyota.





Avançar nessa pesquisa colocaria a Toyota à frente de seus concorrentes japoneses, que estão tentando desenvolver carros totalmente autônomos com prazos mais conservadores do que Google Inc. ou Tesla Motors Inc.
Ao lado do presidente da Toyota e entusiasta de corridas, Akio Toyoda, o executivo chefe da recém-formada unidade de pesquisa e desenvolvimento disse que a competição para colocar carros autônomos nas ruas será uma prova de resistência, não uma corrida de velocidade.
“É possível, no início de uma corrida, que seu carro não esteja na melhor posição”, disse Gill Pratt, CEO do instituto e assessor técnico-executivo da Toyota.
“Pode ser que outros pilotos estejam falando muitas coisas sobre a posição deles, e talvez todo mundo esteja esperando que um determinado carro ganhe. Mas, claro, se a corrida for muito longa, quem sabe quem vai ganhar? Vamos trabalhar muito duro”.
A Toyota Research Institute vai começar a funcionar em janeiro, e o investimento inicial de cinco anos da fabricante japonesa de automóveis será usado para montar instalações perto da Universidade de Stanford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Pratt, de 54 anos, vai supervisionar cerca de 200 funcionários.
Filho de um operário da linha de montagem que instalava pneus nos modelos da Ford em Edison, New Jersey, Pratt entrou na Toyota depois de ter sido engenheiro de robótica do exército norte-americano. O ex-gerente do programa de robótica da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa entrou na Toyota em setembro.
Carros autônomos
A Toyota convidou repórteres no mês passado para fazer o test drive de um carro conceito “companheiro de estrada”, um sedã Lexus GS modificado que pode entrar em vias expressas públicas, mudar de faixa e se dirigir para saídas, enquanto escolhe melhores pontos para acelerar ou diminuir de velocidade baseando-se no tráfego ao redor.
A empresa disse que pretende lançar carros parecidos com capacidade de direção automática por volta de 2020.
A Google realizou mais de 1,9 milhão de quilômetros com seus veículos de teste usando um software que dirige sozinho e estima que poderia ter um carro totalmente autônomo pronto para as vias públicas por volta de 2020.
A Tesla incluiu recursos de piloto automático em cerca de 40.000 unidades de seu sedã Model S que permitem que os carros se guiem sozinhos nas estradas.
O prazo de 2020 tem especial importância para as fabricantes japonesas de automóveis, já que elas querem mostrar avanços na capacidade de direção autônoma quando Tóquio for a sede dos Jogos Olímpicos naquele mesmo ano.
“Eu costumava dizer no passado que, em uma corrida de 24 horas, se o veículo automatizado vencesse nosso veículo dirigido por humanos, eu apoiaria a direção automatizada”, disse Toyoda, 59, acrescentando que sua opinião mudou.
“Há cem anos, os cavalos foram substituídos por automóveis porque as pessoas descobriram que eles eram mais divertidos que os cavalos. Daqui a cem anos, gostaria que as pessoas continuassem amando os carros”.

sábado, 24 de outubro de 2015

Softwares multi-cálculo

Já na década de 1990, as seguradoras passaram a fornecer aos seus corretores, um sistema/programa de cálculo para a realização do cálculo do prêmio do seguro. Ao longo do tempo, a adoção dessa ferramenta permitiu que as seguradoras melhorassem sua policita de subscrição de riscos, incluindo mais váriaveis para a formação de preços.

Com o passar dos anos estes sistemas, que eram fornecidos inicialmente em disquetes e rodavam localmente nos computadores dos corretores, migraram para a internet e passaram a ser integrados a intranet da seguradora, que também fornece dados sobre comissões recebidas, avisam sobre as renovações a serem feitas bem como sobre a gestão de cobranças e pagamento de parcelas dos seus segurados.

Hoje a quantidade de variáveis necessárias para o cálculo de um seguro de automóvel por exemplo tornaria inviavel a realização do mesmo cálculo de forma manual pelo corretor de seguros. Em função da atual liberdade tarifária, cada seguradora tem o seu sistema para cálculo, de maneira que uma corretora de seguros precisa normalmente lidar com sistemas de diversas seguradoras para conseguir gerar um orçamento, com muito retrabalho e repetições de informações entre cada sistema. Um corretor por exemplo que opere com 4 seguradoras, terá que repetir todas as informações sobre determinado risco em cada um dos sistemas de cada seguradora,  digitando  4 vezes grande parte das mesmas informações.

O multi-cálculo é um projeto que visa unificar as diversas plataformas de cálculo em uma só, de maneira a aumentar a produtividade na corretora e evitar esse retrabalho de digitação.  Seu principal desafio é o processo de atualização permanente e bastante trabalhoso.

 Geralmente, a Corretora deverá conseguir, junto às Seguradoras, a autorização para utilizar o seu componente de cálculo (licença de uso), em segundo lugar, deverá fechar acordos operacionais com as Seguradoras, pelos quais as mesmas se comprometam a enviar atualização periódicas dos componentes (bancos de dados e Dlls) para que a empresa possa atualizá-los.

Hoje temos dois modelos de sistemas de multi-calculo existentes para uso das corretoras.

 O primeiro modelo são sistemas que efetivamente efetuam o cálculo (no lugar do sistema da seguradora). A adoção deste modelo é bastante complexo e normalmente sofre os seguintes problemas com o processo de interação com as seguradoras:

1.  A maioria das Seguradoras não gosta de participar, principalmente as consideradas de primeira linha, acham que a equipe de vendas que utilizará o sistema não saberá destacar as vantagens técnicas e comercias de cada produto, induzindo o cliente apenas pelo preço mais barato.

2. Tempo existente entre a liberação das versões dos componentes de cálculo das seguradoras, para tentasr contornar é possível sugerir acordos operacionais com as seguradoras que permitam à corretora trabalhar com a tarifa anterior até 15 dias após a entrega da atualização.

3.  Lançamento de novos veículos  ou modelos pelas montadoras,  bem como  modelo do ano seguinte

4. Processo interno de homologação e implantação do sistema na Corretora . O sistema está o tempo todo em manutenção. Imaginem se tivermos 4 Seguradoras no sistema, todas elas fazendo pelo menos uma atualização por mês. A probabilidade de todas enviarem sua atualização no mesmo dia é mínima. Dessa forma, podemos ter uma atualização por semana.


O segundo modelo, contitui-se da adoção dos "robos de cálculo", que são ferramentas que replicam as informações digitadas pelo corretor em um único formulário, nos diversos sistemas das seguradoras e gerando muitas vezes um relatório com os preços de seguro em cada seguradora calculada. É como se o sistema usa-se a função copiar e colcar do computador para replicar as informações dentro de sistema de cada seguradora. São geralmente sistemas de funcionamento mais simples e custo mais acessível , sendo o grande responsável pela maior popularização deste tipo de ferramenta.

Algumas ferramentas disponíveis no mercado:



Principais seguradoras atendidas:


  Maxcalc Cotak Supercálculo Segurolink
Aig       x
Allianz x x x x
Bradesco x x x x
Chubb x     x
HDI x x x x
Liberty x x x x
Yasuda Maritima x x com liberação x em breve
Tokio marine x x x x
Zurich x x x em breve
Generali x x    
Mapfre x x x x
Mitsui   x  com liberação   x
Porto Seguro x x  com liberação á partir do 1 semestre x
Azul x x á partir do 1 semestre x
Itaú x x á partir do 1 semestre x
Sancor x      
Sul America   x  com liberação    













sábado, 17 de outubro de 2015

Softwares de Gestão para as Corretoras de Seguros

Vivemos em uma sociedade da informação, usando um conceito
tecnológico  não por acaso vulgarizado.

A sociedade da informação emergiu, alterando a forma de administrar,
passando a informação  a ter papel posição de destaque como força
competitiva na gestão das empresas.




image

Informação é um termo que, de certa forma, possui uma definição complexa, e envolve a compreensão do que venham a ser dadosinformação 
conhecimento “Informação, além do mais, é um termo que envolve todos os três, além de servir para conexão entre os dados brutos e o conhecimento que se pode obter” (Davenport, 2000:18)

Particularmente na década de 1970 e 1980 a tecnologia tornou-se instrumento de uso intenso nas seguradoras, as quais demandaram vários investimentos em T.I, utilizando redes que integram vários departamentos das companhias e colhendo seus primeiros frutos com os ganhos de produtividade pela adoção da tecnologia. Os corretores por sua vez passaram a adotar lentamente a T.I no final da década de 1980 e durante a década de 1990. Nesse período diversos sistemas administrativos e de gestão para corretoras de seguros começaram a ser desenvolvidos. Estávamos ainda em um mundo pré-internet, onde não raro o corretor contratava um programador ou um analista de sistemas local para criar um sistema para gerenciamento do seu cadastro de seus segurados e das apólices, de maneira que diversos sistemas começaram a ser desenvolvidos regionalmente. Ainda que a internet esteja modificando esse cenário, até os dias de hoje ainda é possível observar a presença regional na adoção e no uso dos gerenciadores de corretoras de seguros.
Muitos destes sistemas continuam sendo utilizados até os dias de hoje e evoluíram continuamente, sintetizando as melhores práticas de mercado e tornando-se ou incluindo sistemas de CRM (Gestão de Relacionamento com os Clientes) que permitem organizar toda a carteira de clientes (não só as apólices mas inclusive as prospecções), registrar toda a comunicação com o segurado e lembrando de entrar em contato nas renovações,  e/ ou tornando-se verdadeiros ERP (Planejamento de recursos corporativos) integrando todos os dados e processos da corretora em um único sistema.

A adoção destes sistemas propiciam as corretoras ganhos de produtividade, uma vez que as informações podem ser buscadas com facilidade. Mesmo que em um primeiro momento, a corretora gaste dinheiro com a compra e implantação do sistema e tempo dos funcionários com seu treinamento, este custo é compensando em breve. Quando as pessoas têm procedimentos a seguir, ganham tempo, e os principais sistemas gerenciadores de corretoras de seguros geralmente já trazem as melhores práticas e procedimentos de mercado, através da melhoria continua de anos de utilização e aprimoramento de processos por diversas corretoras de seguros. O corretor que passa a utilizar a ferramenta, automaticamente passa a contar com esseknow how que outras corretoras levaram anos para adquirir e foram sintetizados dentro do software de gestão.
Além do ganho de produtividade, a corretora pode gastar menos com armazenamentos paralelos e pode até mesmo, liberar espaço físico, pois os softwares permitem o armazenamento digital de documentos. O uso dos softwares gerenciadores para a gestão de informação traz a possibilidade de redução de custos através do aprimoramento dos processos e operações da organização e na automatização dos processos.
Hoje muitos dos sistemas disponíveis do mercado permitem e favorecem ainda a flexibilidade e mobilidade do corretor, através do acesso mobile ou por tablets, permitindo que os corretores possam acessar o sistema de qualquer lugar.
É possível implantar um sistema de gestão mesmo que a corretora seja de pequeno porte. Existem sistemas subsidiados pelo mercado segurador, ou até mesmo gratuitos, a partir de diversas parcerias entre seguradoras e/ou das entidades de classe como alguns dos Sincors (Sindicato dos Corretores de Seguros) e as empresas de desenvolvimento de software de gestão. Vale a pena procurar o seu sindicato local ou as seguradoras para se informar sobre esse tipo de parceria.

Os principais Gerenciadores de Corretoras de Seguros atualmente disponíveis no mercado são:

















Referencia bibliográfica
Image courtesy of nokhoog_buchachon at FreeDigitalPhotos.net

Como administrar Pequenas Empresas, CPT, Prof. Hélcio T. Cury Prazeres, 2007, páginas 28 e 29
https://www.moltrio.com.br/blog/sua-corretora-precisa-de-um-sistema/ acessado em 19/09/2015 as 16:59

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Palestrando no 10º Fórum de Debates dos Corretores de Seguros em Minas Gerais - Triangulo Mineiro.













Próximas datas de palestras: 

13/08/2015 - Manaus - AM 
Local : Hotel Adrianopolis All Suítes - Rua Salvador, 195     18:30 as 20:30 
inscrições em http://www.funenseg.org.br/eventos/evento.php?idrc=1896

09/09/2015 – Maringá - PR    
Local: Hotel Bristol Metropole - Av. XV de Novembro, 470  18:30 as 20:30
inscrições em http://www.sincorparana.org.br/sincor-eventos/eventos/detalhes/104
ou http://www.funenseg.org.br/eventos/evento.php?idrc=1948

10/09/2015 – Paranavaí - PR 
Local: Shelton Palace Hotel - Av. Dep. Heitor Alencar Furtrado, 5530   18:30 as 20:30
inscrições em http://www.sincorparana.org.br/sincor-eventos/eventos/detalhes/105
ou  http://www.funenseg.org.br/eventos/evento.php?idrc=1949

11/09/2015 – Faxinal - PR 
Local: Casa da Amizade - Rua Simael Pinto Siqueira, 1259 - Centro
inscrições em http://www.sincorparana.org.br/sincor-eventos/eventos/detalhes/109

20/10/2015 - Santos - SP
Local: Funenseg Unidade Santos: Rua Governador Pedro de Toledo, 23 - Boqueirão

27/10/2015 – Catalão - GO 
Local: Lindóya Hotel: Rua Mário Cerqueira Netto, n° 100 - Bairro São João - Catalão

09/11/2015 - Salvador - BA
Local:  Sincor - BA  Av. Estados Unidos, 3, Salvador - BA

terça-feira, 28 de julho de 2015

Treinamento Produtos e Sistemas de Cálculos

Informo aos formandos e ex-alunos da Funenseg interessados, próximas datas de treinamentos com relação à Produtos e Sistemas de Cálculos das Seguradoras


Data
Horário
Seguradora
Telefone
Local
11/08/15
(terça-feira)
09:00
HDI

3312-4999  Renata
Rua Prudente de Morais, 405 esquina com Rua Padre Agostinho, Curitiba PR
12/08/15
(quarta-feira)
09:00
Nobre

3324-0323 Edgar
Rua da Gloria, 72 Cj. 803 a 810  Centro (próximo Colégio Estadual do Paraná)
17/08/15 (segunda               (a confirmar)
09:00
Liberty (a confirmar)
3312-4610 Luis Alberto (a confirmar)
Rua Francisco Rocha, 551

Aguardando cia. retomar cadastramento de corretores


Allianz (a confirmar – sem previsão)

3077-3363/  9979-1201 Manoel
TRM Rua Marechal Deodoro,1863
Bairro: Alto da XV

Estacionamento Modelo
Rua Mal. Deodoro, 1761 ou Rua XV de Novembro, 1918

Quanto a seguradora Yasuda Marítima, a companhia colocou um quórum mínimo de 20 interessados para podemos agendar o treinamento

Dúvidas contatar Prof. Miro Cequinel   -   e-mail  miro@cequinel.com.br 

sábado, 20 de junho de 2015

Curso Inédito - Descomplicando a Tecnologia - Ferramentas para o Mercado de Seguros - Funenseg



Nos dias 28, 29, 30 de Setembro e 01 de Outubro de 2015, estaremos realizando na unidade Curitiba da Funenseg  (Rua Lamenha Lins, 1995 Rebouças) , o curso inédito : Descomplicando a Tecnologia - Ferramentas para o Mercado de Seguros, com duração de 12 horas.

Para maiores informações contatar a a secretaria da escola no e-mail unidadepr@funenseg.org.br ou nos telefones (41) 3264-9614 ou (41) 3263-3106

Ementa do curso:
   Descomplicando a Tecnologia - Ferramentas para o Mercado Segurador 
                Carga Horária: 12 h/a

 1 - Tecnologia  e o impacto na sociedade
O Avanço da Tecnologia
                a)  Poder de processamento  (dobrando a cada 18 meses)
                b)  Espaço de armazenamento (dobrando a cada 12 meses)
                c)  Largura de Banda

2 - Sistemas Operacionais
Principais diferenças e características:
                a) Android   X    IOS    X     Windows Phone
                b) Windows   x    Linux    x     Mac Os X

3 - Computação na Nuvem

4 - Vírus de computador e malware
             - Como proceder
                - Ferramentas de Antivírus

5 - Backup
                - Completo/ Diferencial /  Incremental
                - Ferramentas e mídias a utilizar (hd externo, nuvem, fita)

  6 - Aplicativos Operacionais Utilizados pelo mercado
                -  Seguradoras - Sitemas ERP (Enterprise Resource Planning)
                - CRM - Objetivo
                - Gerenciadores de Corretoras de Seguros
                - Web Services
                -Ferramentas  comparativas de preços  e seus impactos na produtividade 
                - Métricas e Business Intelligence (BI) 
                           
7-  Internet e Mídias Sociais - Dicas sobre utilização
                a)  Navegadores e problemas de compatibilidade
                b) Mídias Sociais

8-  E-Commerce e o mercado de seguros
                a)  Legislação sobre meios remotos
                b) Sites de cotação
                c) Agregadores e seus riscos para o mercado