segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Assistência 24 horas LIBERTY SEGUROS - Residencial

Liberty Residência
A segurança morando em sua casa.
4004 5423 capitais e regiões metropolitanas 0800 709 5423 demais localidades













Liberty Assistência 24 Horas
Plano I

-Serviços em decorrência de sinistro:
Cobertura provisória de telhados;
       Hospedagem alternativa;
Guarda do domicílio;
       Mudança e guarda provisória de móveis;
       Chaveiro.

- Serviços em caso de emergência:
  Chaveiro;
  Eletricista;
  Encanador.

Plano II
Além dos serviços previstos no Plano I, serão disponibilizados os seguintes serviços adicionais:

- Serviços em decorrência de sinistro:
Limpeza da residência;
Transporte escolar;
Despesas com restaurante e lavanderia;
Regresso antecipado;
Recuperação do veículo;
Remoção inter-hospitalar;
Locação de eletrodomésticos;
Baby-sitter;
Faxineira provisória;
Guarda de animais de estimação;
Transmissão de mensagens urgentes;
Mão de obra para contenção emergencial (chaveiro, eletricista, encanador, etc.).

- Serviços em caso de emergência:
  Chuveiro / torneira elétrica;
   Desentupimento.
- Serviços Especiais:
 Manutenção do imóvel;
 Consultoria orçamentária;
          
Conserto de eletrodomésticos (linhas branca e marrom);
Fogões;
Refrigeradores;
Freezers;
Máquinas de lavar roupas;
Máquinas de secar roupas;
Lava-louças;
Forno de microondas;
Tanquinho;
Centrífuga de Roupas;
Depurador de Ar;
Exaustor de Ar;
Frigobar;
Ar Condicionado;
Ventilador de Teto;
Televisão;
Videocassete;
Aparelho de Som;
DVD;
Aparelho de Telefone.

Assistência PET.
Descarte Responsável, um pacote de serviços voltado para a Sustentabilidade que passa a fazer parte do seguro Residencial e inclui, entre outros serviços, a coleta e descarte ecológico de móveis, eletrodomésticos e entulhos/resto de obra.

Manual do Segurado Residência LIBERTY

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Mídias Sociais Para Pequenos Negócios - Sebrae

O GBG (Google Business Group) Curitiba realiza junto com o Sebrae Palestra e Workshop Mídias Sociais para Pequenos Negócios.

Palestra no dia 29/09 - grátis
Workshops no dia 01/10 - R$ 50,00 cada
www.gbgcuritiba.org/blog/novidades/midias-sociais-para-pequenos-negocios/
MIDIAS SOCIAIS PARA PEQUENOS NEGÓCIOS
Inscrições até 28 de setembro! \o/
Prepare-se para a Maratona da Inovação! Faça parte da transformação das cid
ades inteligentes!
Hackathon Paraná 2016, – maratona de programação e desenvolvimento de software e projetos com soluções digitais para questões relacionadas ao Desenvolvimento Urbano nas temáticas “Transporte Público” e “Obras Públicas”. Abertas desde segunda-feira, 19, as inscrições foram prorrogadas até o próximo dia 28 de setembro, quarta-feira, e podem ser feitas, gratuitamente, por meio do site oficial www.hackathonparana.pr.gov.br.


terça-feira, 6 de setembro de 2016

Multi-cálculo para seguro residencial

Novidades na área de informática para corretoras de seguros: 

O multi-cálculo seguro Link já possui uma versão beta do multi-cálculo do seguro residencial que cota em 4 seguradoras.




Mais informações podem ser obtidas no e-mail abaixo :  E-mail: jacques@segurolink.com.br

sábado, 6 de agosto de 2016

Pokémon Go e seus riscos - O que o mercado segurador fará a respeito?

A Nintendo pode não ser a líder de venda dos consoles de vídeo-games, ou a empresa mais lucrativa da área, e embora seja a empresa mais tradicional desse mercado (foi fundada em 1889  - isso mesmo 1800 e não 1900, e fabricava cartões artesanais de baralho), é inegável que é a empresa mais inovadora e formadora de tendencias da área, a exemplo do Nes (e seu controle que criou um padrão para todos os demais modelos na década de 80), o console Wii com inovadora jogabilidade, Game Boy e tantos outros.

Há muitos anos se fala de realidade virtual  - lembro-me há 18 anos atrás em uma grande feira de informática no parque Barigui quanto utilizei pela primeira vez óculos de realidade virtual para jogar Doom ( um dos precursores de tiros em primeira pessoa) e do deslumbramento e do "frisson" causado pela ideia por trás da realidade virtual e o grande fato é que aparentemente a Nintendo acabou de desconstruir  o conceito de realidade virtual, com seu novo aplicativo Pokémon Go, trazendo o virtual para a realidade, e não o que todos tentavam fazer, que era tornar o virtual mais real.


O sucesso tem sido gigantesco,  e em poucas semanas o jogo ultrapassou Twitter, Tinder e outros aplicativos famosos, mas como todo sucesso tem seu preço muita coisa pode dar errado, e uma avalanche de acidentes, armadilhas, morte de um adolescente na Guatemala e assaltos tem tomado conta dos jornais e meios de comunicação.

Em minha cidade (Curitiba), apenas nessa semana de lançamento, já houve um atropelamento, 2 casos de pessoas que caíram em rios e lagos, uma invasão a um hospital infantil, entre diversos outros incidentes.

Fica claro que pela quantidade de incidentes que temos um fator de risco grande ligado ao aplicativo, que futuramente deve ser levado em conta pelos subscritores. Muitos acidentes, fraturas e atropelamentos em função da distração causada pelo aplicativo tem sido relatados nos meios de comunicação.

No caso dos assaltos por exemplo, com a função de geolocalização do Pokémon Go, os ladrões conseguem antecipar o lugar e o nível de isolamento das vitimas. O aplicativo demanda muitas permissões - ele precisa acessar a localização através do GPS, a câmera e diversas outras informações.  

Uma das maiores seguradoras da Rússia (ligada ao Sberbank) já criou um seguro que garante pessoas que sofrerem acidentes enquanto estiverem jogando, indenizando um valor de até R$ 2.600,00 em caso de acidentes relacionados ao jogo. A iniciativa trata-se de uma excelente jogada de marketing que aliou a criação de alguns Pokémons que só são encontrados dentro da instituição e estarão disponíveis no horário de funcionamento da mesma (tamanha é a falta de senso geral que já é possível imaginar, se não houvesse a restrição de horário, pessoas invadindo o local para capturar as criaturas).

O que soaria hilário, bizarro e inimaginável há algum tempo atrás, tornou-se real (não, não estou falando da inovação do jogo, mas sim de diversas autoridades americanas estarem emitindo alertas como "Não procure Pokémons atrás do volante").  Mesmo assim os acidentes continuam acontecendo. O que o mercado segurador fará a respeito?




domingo, 10 de julho de 2016

A escalada dos chats automatizados ou Chatbots . Ou seriam chato-bots?

A inteligência artificial já está mudando a forma como as empresas se relacionam com os consumidores, afirmou recentemente matéria da revista Dinheiro(Junho de 2016). Eu diria que antes disso, irá alterar a maneira como as empresas se relacionam com seus prestadores, funcionários e parceiros comerciais.

Meu sócio e grande mentor no mercado de seguros, o corretor Luiz Cequinel, tentando resolver problemas de sinistros com as principais seguradoras do mercado, por meio de Chat eletrônico, há muito tem observado e me sinalizado que parte destes atendimentos já não vem sendo realizados por um ser humano, mas sim por robôs, ou programas que simulam conversas com pessoas, chamados Chatbots. O objetivo destes programas é responder as perguntas de tal maneira que as pessoas tenham a impressão de estar conversando com outra pessoa, e não com programa de computador.  Essa parece ser uma técnica inicial utilizada por grandes corporações, para tornar o exótico (conversar com um computador) familiar.

Em tempos  de "assistentes digitais" como Siri ou Google Home como facetas mais visíveis da inteligencia artificial, ainda temos um misto de encantamento e comicidade com essa tecnologia ao dizer "Ok Google" ou e "Ai Siri?" (atire a primeira pedra o nerd que nunca brincou de fazer perguntas idiotas a estes assistentes) e temos uma diferença muito sutil entre Chatbots e os assistentes digitais (meu sócio jura não ser exatamente um nerd, mas quando identificou que não estava sendo atendido por um ser humano, assim como com a Siri, também já brincou e se divertiu em fazer perguntas hilárias no chat eletrônico aos Chatbots das seguradoras).

Costumo abrir algumas das minhas palestras sobre o impacto da tecnologia no mercado de seguros, com trechos de filmes como o embate entre o computador Hal 9000 e o comandante Dave Bowman, no clássico 2001 uma odisseia Espacial, e cenas do Exterminador do Futuro, e sempre afirmo que: "já não nos preocupamos que a tecnologia venha algum dia a roubar os nossos empregos, disso já temos a mais absoluta certeza (risos), conforme o roteiro destes clássicos de ficção cientifica, nosso receio agora  é por nossas vidas". Era para ser uma piada, mas depois de estudos como do matemático e professor Stuart Armstrong, o qual afirma que a inteligência artificial é mais perigosa que a bomba atômica, e as recentes declarações preocupantes do físico Stephen Hawking, a piada começou a perder a graça.

Como mostra a ficção cientifica dos filmes como Matrix e Exterminador do Futuro, a inteligencia artificial assusta, porem esqueça pesados exterminadores e sua força física. O futuro da inteligencia artificial parece estar mais para Hal 9000 e menos para os bíceps de Arnold Schwarzeneger .  Como afirma o professor Armstrong, o poder da inteligencia artificial virá da sua inteligência, e não da sua força física e de armas laser.

A versão moderna de Hal9000 começa a se materializar no computador Watson, da IBM (ironicamente alguns acreditam que HAL era uma parodia para IBM, pois Kubrick usou as letras que que precedem o nome da Big Blue para batizar o super computador), o qual já está sendo testado por um grande grupo segurador desde 2014, e passará a ser uma "atendente" em um futuro próximo (possivelmente 2017), sendo que a instituição já irá utilizar o sistema nesse segundo semestre de 2016 para apoiar os gerentes de conta na recomendação de investimentos. Nessa primeira fase só os gerentes e funcionários da instituição poderão conversar com a máquina.

Passaremos por esta mesma fase no mercado de seguros, antes de colocarem ferramentas assim para dialogar diretamente com clientes finais, estas ferramentas tendem a ser cada vez mais a nossa interface de contato com as seguradoras. Dessa maneira, primeiro a tecnologia virá sendo aprimorada e adaptada a linguagem local através dessas interações com corretores de seguros, vistoriadores, oficinas e prestadores de serviço do mercado, para depois ir para o cliente final.

O nome Chatbot surgiu na junção das palavras chatter (a pessoa que conversa) e  bot (abreviatura de robot) e essa parece ser a nova grande onda, depois dos apps, e a primeira vitima desta tecnologia parece ser os serviços de call center.  O Facebook anunciou em abril uma plataforma aberta para que empresas criem seus próprios sistemas de chatbots. Eles funcionarão integrados ao aplicativos de mensagens Messenger e serão uma especie de call center virtual. "Penso que você deveria ser capaz de mandar uma mensagem para uma empresa da mesma forma que envia para um amigo", afirmou Zuckerberg, durante a apresentação da plataforma na conferencia do Facebook voltada para desenvolvedores, que ocorreu em São Francisco, EUA.

Com o Watson, e o uso de sistemas de inteligência artificial, as corporações tem o poder de incentivar e alavancar o uso desses robôs invisíveis. Será o começo do desenvolvimento de aplicativos "inteligentes" que vão funcionar como verdadeiros call centers e especialistas em inovação como David Wright (da Kantar) já sonham com o dia em que as seguradoras utilizem esses serviços para atender aos seus clientes finais.

Vale lembrar que os principais aplicativos usados no momento são de comunicação, como Whatsaapp, Snapchat e Messenger, logo os chatbots realmente podem causar uma transformação na maneira como nos comunicamos com as empresas na rede.

Se este é um caminho sem volta e sem opção, o qual devemos estar preparados, que seja então com a voz sedutora de Scarlet Johansson (a sedutora inteligência artificial Samantha no filme ELA) e menos como os chatbots, Hal9000, ou o ciborgue T9000 interpretado por Schwarzeneger.


Saiba mais em: 


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Novidades nos Softwares para Seguros


Os dois principais softwares paranaenses  de gerenciamento de corretoras de seguros trazem novidades e preparam a migração total para o ambiente WEB.

A Villa IT descontinuou a rede/ site Socialcor e agora prepara o lançamento do sistema SegFy  https://www.segfy.com/ que visa unificar os serviços anteriores e uma plataforma de geração de leads com o gerenciador. A nova ferramenta é uma plataforma que une segurados a corretores.



Já a Virtual Informática está com a versão do Safety 8 em fase de testes em quase 50 corretoras, a qual unificará de fato as interfaces do multi-cálculo Maxcalc com o gerenciador, em função de ambos estarem na Web.



Essa sem dúvida é uma tendência mundial (o software na rede e a transformação do mesmo em um serviço) e outros concorrentes como SICS, Wis (cativo da Bradesco), ColWEB (Sistema Seguros), Teleport  (o qual possui um ótimo multi-cálculo) e SGCor já rodam somente na Web.

domingo, 19 de junho de 2016

Sobre o impacto da venda on-line de seguros




A internet é um canal difícil para os pequenos corretores, já que os grandes tem sempre maior capacidade de investirem em tecnologia, design e propaganda para acabarem em em 1 lugar na mente dos compradores. 

Veja mais sobre em meus artigos publicado pela revista Caderno de Seguros da Funenseg e pelo site Linkedin Pulse:

Comercialização de Seguros por meios remotos e a legislação: https://www.linkedin.com/pulse/comercializa%C3%A7%C3%A3o-de-seguros-por-meios-remotos-e-cequinel-belli

Agregadores e venda on-line de seguros nos países emergentes - O caso da Índia:
https://www.linkedin.com/pulse/agregadores-e-venda-on-line-de-seguros-nos-pa%C3%ADses-o-cequinel-belli

Canais de venda on-line no seguro de automóvel (artigo de 2013 publicado pela revista Caderno de Seguros)
https://www.linkedin.com/pulse/canais-de-venda-on-line-seguro-autom%C3%B3vel-valdemiro-cequinel-belli?published=t

sábado, 18 de junho de 2016

Startup de seguros britânica fecha as portas após 3 meses de operação ...

Conforme nova pesquisa da PwC, seguradoras britânicas acreditam que até 20 por cento dos seus negócios poderiam ser perdido para novas start-ups nos próximos cinco anos. Será ??? Do outro lado, start-ups como a Belong, que queria ser a Airbnb dos seguros de casa, fechou as portas com apenas 3 meses de operação ....


InsurTech Futures: airbnb-style home insurance launched



terça-feira, 3 de maio de 2016

COMERCIALIZAÇÃO DE SEGUROS POR MEIOS REMOTOS E A LEGISLAÇÃO

Por MIRO CEQUINEL 

            Vivenciamos uma época de mudanças nos comportamentos sociais de consumo. Os avanços tecnológicos têm causado forte impacto sobre as mais diversas áreas do conhecimento e das relações humanas. A internet, o celular e a televisão se tornaram ferramentas e/ou canais de vendas de produtos, bens e serviços, e em 2013 foram responsáveis por um faturamento de R$ 28 bilhões conforme o e-bit, uma das principais fontes de informação desse segmento – e usada muitas vezes em palestras e eventos recentes do mercado segurador, mas que ainda não computa dados do mercado de seguros. E a tendência indiscutível é que esse comércio continue a crescer, pois no Brasil, dos quase 200 milhões de habitantes, cerca de 107 milhões acessam a internet e 51 milhões já realizaram alguma compra por este canal.
            Muitos segmentos já realizam hoje vendas por meios não presenciais, em especial os de moda e acessórios, eletrodomésticos, cosméticos, informática e livros/revistas, de maneira que começamos a ter a necessidade de legislação e regulação atualizadas (grande parte da legislação sobre o tema havia sido elaborado nos anos 90), que se adaptem a essa realidade.
            Em março de 2013, foi publicado pela Presidência da Republica, o Decreto nº 7.962, que regulamenta a lei nº 8.079 de 11 de Setembro de 1990, para dispor sobre a contratação no comércio eletrônico. Este marco regulatório institui, entre outros pontos, que o consumidor deve ter acesso a informações claras sobre o produto, serviço e fornecedor, atendimento facilitado e seu direito de arrependimento assegurado. Existem ainda outros projetos de Lei tramitando no Senado sobre o assunto, como o Projeto de Lei do Senado nº 439/11 e o 281/2012 (que podem ter continuidade, ou não, pois muitas vezes o seu proponente pode não ter tido o mandato renovado, e o projeto pode morrer no labirinto legislativo, que envolve comissões e subcomissões criadas para discutir os temas, audiências públicas, consultas a entidades, etc.)  .
            No mercado de seguros, da mesma forma que o governo da Índia, através do IRDA (Insurance Regulatory and Developmente Authority) veio a publicar em 2011 uma legislação federal amparando a compra de apólices de forma desmaterializada, no Brasil, após debate promovido pela Susep para colher subsidio para o marco regulatório, em Setembro de 2013, foi publicada também a Resolução do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados)  294/2013, regulamentando a utilização de meios remotos nas operações de seguros e de Previdência Complementar Aberta. A resolução define meios remotos como aqueles que permitam a troca e/ou acesso à informação e/ou todo tipo de redes de comunicação envolvendo o uso de tecnologias como a rede mundial de computadores, telefonia (telemarketing, SMS), televisão a cabo ou digital, sistemas de comunicação por Satélite. Diferentemente da legislação indiana, que parece entender os meios remotos como uma ferramenta, a legislação brasileira, parece entendê-lo como um novo canal de venda.
            Porém o principal objetivo da resolução 294 é resguardar o direito do consumidor, regulando a prática pela venda desmaterializada, estabelecendo que as operações de seguros, realizadas através de meios remotos devem garantir alguns preceitos básicos como:
1) A comprovação da autoria e integridade de documentos contratuais encaminhados pela sociedade.
2) A identificação do contratante, assegurando a autenticidade, a confidencialidade e a integridade de seus dados.
3) A segurança na troca de dados e informações com o contratante e, quando couber, com o corretor, no envio de senhas e procedimentos envolvendo solicitações de cancelamentos e alterações das condições contratuais.
4) A confirmação do recebimento de documentos e mensagens enviadas pela sociedade ao contratante ou, quando couber, ao corretor.
5) O fornecimento de protocolo ao contratante, em qualquer operação de envio, troca de informações e/ou transferência de dados e documentos.
6) A possibilidade de impressão do documento e se o contratante solicitar, fornecer a sua versão física.
Como já vem sendo realizado na emissão de apólices negociadas pelos meios tradicionais (contratos estes já emitidos em sua maioria eletronicamente), a emissão de apólices e certificados individuais devem seguir as normas da ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras) ou outra autoridade Certificadora Raiz.
            De maneira a assegurar a identidade do usuário da mídia eletrônica (proponente do seguro), porem de forma flexibilizada, além do uso de certificação digital, a formalização da proposta de contratação pode ser feita através de Login e senha, ou identificação biométrica. Ou seja, o entendimento do órgão regulador é que a assinatura digital através de Certificação Individual ICP deve ser utilizada obrigatoriamente apenas pela seguradora (apenas em uma das pontas), podendo no caso do usuário, esta identificação ser substituída por um Login e Senha. Entendendo que a seguradora é a emissora da apólice, e que somente ela é obrigada a assinar digitalmente o contrato firmado, aqui começamos uma inversão do que vemos historicamente na venda tradicional, onde o cliente é o “Proponente” do contrato de seguros, e o mesmo se origina com a emissão da proposta.
            A sociedade deve fornecer ao segurado, com a utilização de meios remotos, os protocolos obrigatórios previstos na legislação. Como por exemplo o protocolo que atesta o recebimento do aviso de sinistro, de envio de documentos de contratação, e de envio de informações.
A Susep teve ter garantido o acesso à todos os documentos através de Login e senha, sendo que de maneira bastante similar o regulador indiano solicita o mesmo em sua legislação de 2011.

            Para as operações de planos de previdência complementar aberta e de seguro de vida com cobertura por sobrevivência sejam válidas, deverá ser feito o registro prévio no Sistema de Registro Eletrônico de Produtos – REP da SUSEP e disponibilizar ao proponente, previamente, o regulamento de tais produtos.
A Resolução também reforça sobre o direito de arrependimento, que já era assegurado aos contratantes pelo Código de Defesa do Consumidor: o contratante poderá desistir do contrato no prazo de 7 (sete) dias corridos a contar da data da formalização da proposta. Ao exercer o direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, serão devolvidos de imediato, respeitado o meio de pagamento utilizado pelo cliente, sem prejuízo de outros meios disponibilizados pela seguradora e expressamente aceitos pelo segurado.
Apesar da legislação se destinar a diversos meios de venda remota, o que vemos é que a mesma no Brasil foi em grande parte pensada na venda pela Internet (diferente da legislação Indiana que quando analisada deixa claro que foi pensada centrando a venda por telefone/ call center). Ocorre que grande parte das vendas realizadas por meio remoto hoje no Brasil, assim como na Índia, ainda são realizadas por telefone, ou até mesmo através de SMS (Serviço de Mensagens Curtas) - meios que enfrentam grande dificuldade em atender a nova legislação brasileira, que foi pensada pelos reguladores visando a Internet.
Após a leitura da Resolução, no que tange aos corretores de seguros, fica a impressão de que o regulador  brasileiro pensou nesses meios como um canal independente de venda ao consumidor, possivelmente sem grande participação, ou até mesmo sem ser uma iniciativa direta do corretor de seguros (que pouco é mencionado na resolução), porem a venda on-line no mercado brasileiro teve início pelo meio da corretagem (e da criação de diversas corretoras de seguros “startups1” constituídas especialmente para a venda on-line) e certamente esses novos meios continuarão a ser usados pelo corretor de seguros para oferecer produtos aos seus clientes.
Como a comercialização de seguros é consultiva (e muitas vezes uma venda relacional), ainda está distante o dia em que a figura do corretor será excluída da comercialização de seguros. Porem, será necessário que o corretor de seguros se adapte às exigências do novo consumidor, se integrando cada vez mais às novas tecnologias, uso de novas ferramentas e seus avanços. No mercado brasileiro, os meios remotos tendem a se estabelecer, não como mais um canal de distribuição, e sim mais como uma ferramenta, com a função de facilitar o acesso de mais pessoas à necessária proteção do seguro.

Valdemiro Cequinel Belli  -Corretor de seguros e sócio da Cequinel Cor. Adm. Seguros,  formado em Economia e em Processamento de Dados,  possui especialização em Estratégias de Vendas (MBA), é professor da Escola Nacional de Seguros, nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.





1.       Startups: Empresas recém criadas, normalmente de base tecnológica, em busca por um modelo de negócios inovador.

terça-feira, 1 de março de 2016

Treinamento Produtos e Sistemas de Cálculos

Informo aos formandos e ex-alunos da Funenseg interessados, próximas datas de treinamentos com relação à Produtos e Sistemas de Cálculos das Seguradoras



Data
Horário
Seguradora
Telefone
Local

09/03/16 (quarta-feira)

08:30

Yasuda Maritima
3075-3324 Marilda
Av. Getulio Vargas, 3358 

10/03/16 (quinta-feira)

09:00

Allianz 
3112-3218/  Marcelo Machado

Rua 24 de Maio, 1316 Rebouças  
15/03/16
(Terça-feira)
09:00
HDI

3312-4999  Renata
Rua Prudente de Morais, 405 esquina com Rua Padre Agostinho, Curitiba PR

17/03/16 (quinta-feira)

09:00

Nobre

3324-0323 Edgar
Rua da Gloria, 72 Cj. 803 a 810  Centro (próximo Colégio Estadual do Paraná)

Dúvidas contatar Prof. Miro Cequinel   -   e-mail  miro@cequinel.com.br 

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Emilio Medoro Belotti

A casa Belotti (projeto do arquiteto Lolô Cornelsen) abriga hoje o restaurante Marbô Bakery, boa comida, bom atendimento, e o melhor de tudo, poder almoçar no imóvel que foi concebido para ser residencia do Sr. Emílio Medoro Belotti, executivo securitário que teve atuação em cias. seguradoras nas quais meu avô também atuou como Atalaia (precursora da Bamerindus Seguros e primeiro grande grupo segurador paranaense), Pátria (da qual o Sr. Belotti era um dos acionistas) e Novo Hamburgo Seguros (incorporada pela Bradesco) na qual tive oportunidade de conhecer o saudoso Seu Belotti ao iniciar minha trajetória profissional em seguros à 22 anos atrás. Apesar das cores originais fazerem alusão ao time do Atlético (time do arquiteto), seu Belotti era torcedor Coxa Branca  





https://www.facebook.com/marcosbortolozogastronomia/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

PRIMEIRA PALESTRA DO ANO DO SINCOR-PR ENFOCA MARKETING DIGITAL E SEGUROS

PRIMEIRA PALESTRA DO ANO DO SINCOR-PR ENFOCA MARKETING DIGITAL E SEGUROS

Postado em: Qui, 04 de Fevereiro de 2016   16:00 por Sincor PR
A primeira palestra deste ano, do SINCOR-PR, será realizada em Curitiba no dia 3 de março, uma quinta-feira. O tema será “Marketing digital e suas aplicações para o mercado de seguros”.

A palestra será ministrada pelo professor da FUNENSEG, Maurício Tadeu Barros Morais, no Hotel Ramada Plaza Curitiba Rayon, na Rua Visconde de Nácar, 1.424, às 19h30. A partir das 19 horas os inscritos serão recepcionados com um coffee break.


Faça sua inscrição no link  http://www.sincorparana.org.br/sincor-eventos/usuario/inscricao/evento/cod/112

O ingresso é a doação de uma lata de leite em pó.

A realização é do SINCOR-PR em parceria com o SINDSEG-PR/MS e a FUNENSEG.


Sobre o prof. Mauricio Tadeu Barros:  
MAURICIO TADEU BARROS MORAIS
Graduado e pós graduado nas áreas de Ciências Contábeis e Administração de Empresas; MBA em Gestão Empresarial; Especialização em Qualidade e Produtividade; Metodologia do Ensino Superior em nível de pós graduação; Professor do Curso de Administração de Empresas e de Ciências Atuariais da PUC-MG; Professor da Pós graduação de Gestão de Negócios da Fundação Unimed (Univ. Gama Filho-RJ); MBA em Direito Securitário e Ressecuritário do Instituto de Educação Continuada – IEC/PUC; Pós Graduação em Gestão de Seguros, Previdência Privada e Capitalização do Centro Universitário da Newton Paiva; Pós Graduação em Gestão de Empresas da UNA; Superior Sequencial de Seguros da UNA e Escola Nacional de Seguros-FUNENSEG. Sócio da WAYS Consultoria Empresarial e WAYS Contabilidade.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Google irá fechar seu site Agregador/comparador de preços de seguros no Reino Unido e nos EUA

O site Insurance Age noticiou na data de ontem (24/02/16) que a Google irá FECHAR seu serviço agregador de preços de seguros, que possui atuação do Reino Unido e EUA.

Isso mesmo, a Google irá fechar seu serviço agregador de preços de seguros, pois embora as pessoas tenham utilizado o serviço para obter informações de serviços financeiros, o Google Compare em si só tem registrado prejuízos.

A Google comprou por uma cifra milionária ( 38m £)  um dos principais sites agregador do Reino Unido em 2011 (Beatthatquote.com) que se tornou o Google Compare no mesmo ano, período em que os agregadores de preços de seguro de Auto ultrapassaram a participação de 40% do mercado de seguro de automóvel britânico.
                                                                                   












 palestra Miro Cequinel - Impactos da Venda On-Line   para o Mercado Segurador / Fonte: Ernest Young (2011)

O site vinha apresentado prejuízos milionários seguidos ( £12,64m em 2013 , £12,58m em 2012) sendo que já apresentava prejuízo antes mesmo da compra pela Google, e só manteve-se em operação por constantes aportes da empresa mãe.

Como tenho apresentado em minhas palestras desde 2013, embora esse tipo de serviço gere uma demanda muito grande por cotação, os índices de conversão da internet costumam ser tradicionalmente baixos, não gerando receita suficiente para bancar os custos, de maneira que o serviço vem a ser mais um a engrossar a lista de serviços do Google que descansam em paz, como o recente Google Glass e vários outros:


A estratégia da Google de fechar o Google Compare (seu agregador de preços sobre seguros) no Reino Unido e UK e de focar no Adwords parece ser mais lógica, do que concorrer diretamente com os próprios anunciantes. Aqui no Brasil os custos de anúncios patrocinados no Adwords na área de seguros são altíssimos, pois os corretores acabam concorrendo com as seguradoras pelos termos de busca, e logicamente estas possuem muito mais recursos de marketing. De qualquer forma essa notícia apenas ratifica que o seguro não é um produto como qualquer outro e tem suas particularidades, ainda que outros agregators certamente continuarão atuando fortemente no mercado, porém agora como clientes do Google e não mais como concorrentes ... triste ver que muitas pessoas do setor continuam não entendendo o que são essas ferramentas e o que se passa.

Abaixo a publicação original:

Google Compare to close down

Author: Sian Barton
Source: Insurance Age | 24 Feb 2016
Categories: BrokerInsurer
Tags: Aggregators
google-sorry-were-closed
Aggregator service is in process of winding down and due to shut on 23 March.
Internet search provider Google is to close its Compare service from 23 March this year.
Google confirmed that ithad emailed its Compare partners to advise them of the service in the UK and the US would be winding down from 23 February.
Google Compare has been operational in the UK since 2012 and offered information on car insurance, mortgage rates, credit cards and travel insurance.
Google said that while searches on these queries remained high, the product didn't get the traction it hoped for and revenue was minimal. It explained that that was, in part, due to the limited availability of the products in both the US and the UK.
Google bought Beatthatquote.com, which became the Compare offering, in 2011 for £38m. However since then the software giant has met a number of stumbling blocks.
Monitored
The Financial Conduct Authority (FCA) monitored the organisation as part of its thematic review into aggregators in 2014 over fears that its methods were "anti-competitive".
While the Compare site, reported under the Beatthatquote.com brand, also reported financial losses. In 2013 it posted a £12.64m loss after costs exceeded turnover. In 2014 it also posted a loss for the financial year of £19.4m.
Google said in the email to Compare Partners, published by Search Engine Land: "Despite people turning to Google for financial services information, the Google Compare service itself hasn't driven the success we hoped for."
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