quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O mercado de seguros na China, Russia e países emergentes


Muito se fala dos mercados de Seguro dos países desenvolvidos como Inglaterra e Estados Unidos. Mas como são e em que estágio se encontram os mercados dos chamados, assim como o Brasil, países emergentes?



Entre os mercados dos países emergentes o brasileiro vem a se mostrar como um dos com maiores índices de internacionalização do mercado segurador, fase iniciada já na era Collor, um pouco antes da implantação do plano real, onde o índice de internacionalização saiu de 4% (índice próximo ao atual grau de internacionalização do mercado segurador interno Chinês, por exemplo) para ultrapassar a casa dos 35% após 2001.  Assim como na China, os mercados seguradores Russo e Indiano também apresentam índices  de internacionalização menores que o mercado brasileiro :

Mercado chinês – Mesmo com os comerciantes chineses tendo praticado o mutualismo e a transferência de risco desde  3.000 a.c, o mercado segurador chinês ainda está em sua fase de infância quando comparado aos mercados de seguros modernos. Com uma população de mais de  1,357 bilhão de pessoas, o pais possui uma produção de seguros de  mais de 1,55 trilhões de yuans (247 bilhões de dólares)  - em números de  2012.  Os seguros de propriedades/patrimônio correspondem a aproximadamente 1% do PIB, enquanto a média dos países emergentes é de 3%, e de 2,9% em números mundiais .
A venda on-line de seguros, que era de 3,2 bilhões de yuans em 2011, cresceu mais de 810%, tendo atingido uma produção  de  29,1 bilhões de yuans (474 milhões de dólares) em 2014. Porém, em termos gerais, o número ainda não é significativo, deve corresponder a aproximadamente menos do que 1% do mercado (na verdade algo próximo a 0,02%) conforme o Ibtimes.

As seguradoras estatais ainda tem participação importante do mercado, tendo as seguradoras estrangeiras ainda uma participação muito pequena (5% aproximadamente), estas operando em sua maior parte através de Joint ventures, com entrada recente de seguradoras como AXA, Allianz, Tokio e diversas outras. Essa grande participação estatal  resulta em pouca inovação em produtos e serviços.  A maior parte da produção está no ramo  de vida (assim como na Índia), porem (também como a Índia) o pais tem uma baixa penetração per capita dos outros ramos de seguro.

Em 2012 o ramo de automóvel foi desregulamentado e  liberado para as estrangeiras, estando a aquisição de automóveis em franco crescimento no pais, sendo o ramo dominante nos seguros não-vida.  A demanda é ainda potencializada em função do seguro de Responsabilidade Civil de automóvel ter se tornado obrigatório desde 2006.

 Na venda on-line destaca-se a venda  através de parceria com sites como o Alibaba, ou a venda direta efetuada por seguradoras como a Ping An (que tem como grande acionista o HSBC) – seguradora que iniciou como especializada em seguro de Acidentes Pessoais. O mercado segurador chinês deve dobrar de tamanho na próxima década, e promete ser o mercado de maior crescimento mundial no setor de seguros. Existem fortes barreiras a operação e obtenção de licenças, e acusações de corrupção de governo e empresários para obtenção destas. O mercado Chinês possui ao todo cerca de 100 seguradoras, numero parecido com o Brasileiro. Apesar do rápido crescimento dos últimos anos (que deve se manter), e muitas áreas ainda a serem desenvolvidas.

Mercado russo – população de 144 milhões de pessoas
Apesar da população menor,  é um mercado maior que o mercado segurador Brasileiro, porem em termos de penetração per capita ainda fica atrás do Brasil . Existe por lei limitação de que o capital estrangeiro nas empresas seguradoras não ultrapasse 25% - porem o limite encontra-se em alteração para 50%. Possui mais de 500 seguradoras, mas  a necessidade de  constituição de capital aumentou em 2012, fazendo com que uma parcela de seguradoras fechasse.


Mercado indiano - Em uma população de 1.252 bilhões de pessoas, o seguro de vida é dominante, com uma das maiores penetrações per-capita do mundo, o que não ocorre em outros ramos. A venda on-line ganhou um pequeno impulso em 2010 com o inicio das operações dos primeiros sites agregadores, ainda que não possa se afirmar que os mesmos estejam sendo bem sucedidos. O mercado é fortemente regulado, e a  constituição de capital estrangeiro é limitada a 26%. O número de corretores é muito pequeno, sendo o bancasurrance e a venda direto amplamente praticados, além da venda através de agentes. Saiba mais em meu artigo publicado na última edição da revista Cadernos de Seguro.


domingo, 23 de novembro de 2014

Brasileiros fazem 11 milhões de buscas sobre seguros no Google. E daí?

Em recente palestra para o mercado segurador, o presidente da Google no Brasil, em painel intitulado A importância do digital para a geração de negócios na Indústria de Seguros” afirmou que mensalmente, os brasileiros fazem 11 milhões de buscas no Google sobre seguros, sendo que esse número cresce 14% ao ano.






Esse evento, realizado anualmente, tem a presença de varias empresas de tecnologia (o evento é patrocinado, entre outras, pela IBM), que buscam vender os seus serviços ao mercado segurador. 

A mídia em geral pergunta se o setor esta preparado para atender a essa demanda.

Vamos à alguns números que talvez não tenham sido explicados em tal palestra (estes números são públicos e podem ser decompostos por ferramentas do próprio Google como Adwords e Google Trends, que foi o que realizei, basta ter uma conta no Google):

No número de 11 milhões, temos a seguinte estimativa de "Quebra" ou o que podemos chamar de "Quebra da Quebra":


11 milhões de buscas :  Cerca de 10% destes usuários entram no site de alguma determinada empresa: talvez algo em torno de 1 milhão de casos. Cerca de 30% das buscas relacionam-se a seguro-desemprego. Outros 60% relacionam-se a palavra seguro, mas nada ligada a industria do seguro (como sexo seguro).

Destes 1 milhão de casos, 10% disso vira cotação: 100.000 casos . São as pessoas realmente interessadas em fazer um seguro, ou seja não é o Miro fazendo a pesquisa sobre Seguro de Pessoas para a próxima palestra,  ou pesquisando sobre o péssimo atendimento de determinada seguradora  

10% disso fecha o seguro:  10.000 casos


Será que o mercado esta preparando para essa demanda toda????   Mas, um momento: a demanda final é de no máximo  10.000 casos?  


Acho que a Minuto Seguros + a Sossego + a Bidu + a  Segurar darão conta sozinhos, não darão???


Ainda no mesmo evento, o economista Antonio Cassio dos Santos (ex- presidente da Zurich) citou ainda como futuras tendências:

- Surgimento oficial da figura do agente de seguros
- Consolidação dos canais tradicionais, principalmente dos pequenos e médios corretores.


Quanto ao surgimento oficial do Agente de Seguros, o mesmo foi reforçado (também) pelo Prof. Bruno Kelly, da Funenseg e da Correcta Corretora em suas recentes palestras sobre Canais de Distribuição realizadas ao mercado. Confesso que algo me escapa quanto a essa visão, pois visto os altos custos trabalhistas, ao meu ver não parece ser de interesse das seguradoras a figura do Agente de Seguros e de interesse da mesma a formalização desse tipo de contrato de trabalho.

Já quanto a consolidação (fusão e junção de pequenos e médios corretores) dos pequenos e médios corretores, ainda que seja uma tendência em andamento, com o novo Simples Nacional para a categoria, temos justamente o contrário: um incentivo ao pequeno e médio corretor (por força da menor tributação a estas empresas), o que pode definitivamente por fim a essa tendência de fusões e aquisições de pequenas e médias corretoras.






quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Corretora on-line diminui gastos com publicidade e interações nas mídias sociais

                                                                                                                                         Por: Miro Cequinel


O capital de algumas corretoras on-line, que receberam portentosos aportes de capital entre 2010 e 2011 esta acabando, e as que desejarem continuar no mercado, possivelmente terão que partir para uma nova rodada de captação de recursos. O detalhe é que o período atual não é tão propicio a essa captação, como foram os anos de 2009 e 2010. A comparação das capas da revista The Economist de 2009  e de 2013 mostram bem o contraste do cenário atual com o anterior e o atual apetite dos fundos de investimento:

                                                2009                                        2013
                                         
Alguns sinais: A Sossego Seguros, site lançado com muito barulho em 2011, não atualiza suas redes sociais desde o mês de Maio (a mais de cinco meses), e aparentemente diminuiu significantemente os investimentos em Publicidade e links patrocinados do Google, aparecendo muitas vezes somente na busca orgânica. A corretora on-line que teria iniciado, com anunciados investimentos ao redor de US$ 25.000.000,00 (25 milhões de dólares) , ainda perdeu um de seus principais executivos, que faleceu no inicio do ano, o qual sem dúvida era um de seus principais ativos, por ser um grande conhecedor do mercado segurador nacional.

Situação similar de falta de atualização nas redes ocorre com a Economize no Seguro, portal lançado em 2007 e adquirido em 2012 pela holding de corretoras Brasil Insurance. Desde Fevereiro de 2013 o blog da empresa não é mais atualizado, e a mesma saiu do Facebook e o site não teve mais atualizações. Além disso o Chat on-line não se encontra em funcionamento. O grupo Brasil Insurance passa por um crise desde que o valor das ações da empresa despencaram na bolsa de valores e ficou claro que não foi dada sequencia no processo de integração das corretoras. 

As corretoras on-line passam por uma fase de grandes gastos com pessoal, visto que no cenário atual, não foi possível automatizar muitas das tarefas de backOffice , fazendo com que a operação seja a mesma de uma corretora de seguros tradicional. Isso não estava previsto no Plano de Negócios de muitas destas empresas, que terão que ir ao mercado em busca de mais capital, para fazer frente as grandes despesas com mão de obra, publicidade, telefonia/call center e mídia. Já vimos isso acontecer antes,  em iniciativas que demandaram grande necessidade de investimentos,  como a seguradora American Home (1998 a 2000), que tentou fazer venda direta massificada, porem a expectativa de um mundo pós Internet e pós Era da Informação era de que estes gastos não seriam tão pesados.

Agrava-se ainda o fato de que  com relação ao e-commerce no Brasil, 70% dos sites brasileiros fazem menos de dez vendas por mês e são considerados inoperantes, conforme levantamento  feito pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico):

"As pessoas se entusiasmam e não entendem que somente abrir uma loja virtual e colocar os produtos no ar é diferente de gerenciar um e-commerce, com infraestrutura de operação, entregas, reposição etc.", afirma Mauricio Salvador, presidente da associação – a pesquisa leva em conta informações de 282 sites de venda de produtos.





sábado, 18 de outubro de 2014

Seu imóvel foi atingido pelo granizo/vendaval ?




Seu imóvel foi atingido pelo granizo/vendaval de hoje em Campo Largo e região????? Então utilize seu seguro:


1 – solicite uma cobertura provisória do telhado através da sua assistência 24 horas
2 – solicite dois orçamentos completos e discriminados (Material e Mão de Obra) para os reparos
3- comunique ao seu corretor (os fones da Cequinel: 9974-7068 e 9968-6022) e então execute o serviço pelo menor orçamento.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Seminário: Estratégias de Marketing para o Mercado de Seguros e Produtos Financeiros - Veja o que aconteceu no seminário



Nos últimos dias 14 e 15 de Outubro ocorreu em São Paulo o Seminário sobre Estratégias de Marketing para o Mercado de Seguros, promovido pelo Informa Group, grupo presente em 40 países.

Entre os palestrantes, grandes nomes da área, como: Dra. Camila Calais, também professora da Escola Nacional de Seguros, e especialista na legislação sobre distribuição de seguros, Etienne Gonçalves - responsável pelas estratégias online da Liberty Seguros,  Gustavo Zobaran - Gerente de Comunicação e Estratégia Digital da Caixa Seguros e especialista em marketing digital e e-commerce, Marcelo Blay - Sócio-Diretor da Minuto Seguros, bem como gerentes de contas e especialistas do Google, Facebook, Linkedin, Data Popular e Pandora Digital.  Na plateia, executivos e gerentes da Prudential, Banco Safra, Caixa Seguros e das corretoras Sicredi e Cequinel.

A Dra. Camila Calais elencou  os detalhes e dificuldades de implementação da Resolução nº 294/2013 do CNSP pelas seguradoras, que disciplina sobre a utilização dos meios remotos. Em sua visão, a Circular destina-se as seguradoras, e impacta poucos os corretores, visto que quem aceita o risco é a seguradora, e a circular visa disciplinar, entre outras coisas, a certeza quanto a contratação, a emissão de documentos como apólices, bilhetes e certificados, pelos meios remotos, sendo as seguradoras (e não as corretoras) responsáveis pela emissão destes documentos. Um dos pontos muito discutidos foi que, apesar da Resolução disciplinar o uso dos Meios Remotos (entendo-se como meio remoto Internet, Telefonia, televisão a cabo ou digital, satélite entre outras) o órgão regulador visou a Internet quanto escreveu a norma, sendo que hoje, a venda pelos meios remotos  ainda se concentra em canais como a telefonia e SMS (mensagens de celular), sendo estes canais que possuem os maiores índices de conversão, e na maioria das seguradoras, não estão adequados ao fiel cumprimento da resolução.  

Outro ponto esclarecido, foi com relação ao uso da Certificação Digital (circular SUSEP 277/2004), segundo recente interpretação dada pela própria SUSEP, através de palestra recente realizada no CVG - SP , o entendimento é que a necessidade é que a companhia (emissor) tem que ter um ambiente seguro e certificado, não havendo necessidade da outra parte (seja o cliente final ou o corretor) estar certificada (sendo isso o que já ocorre na prática hoje no mercado). Infelizmente não é exatamente isso que esta escrito na circular da SUSEP que regulamenta o tema, e vai contra a lógica jurídica onde o cliente/segurado é o Proponente do seguro (ou seja ele envia a proposta de seguro para a companhia, ele é responsável por firmar a proposta). Dessa maneira a companhia seguradora, sem ter o outro lado certificado/homologado não tem como comprovar depois a origem dos dados e do emissor (e juridicamente terá fragilidade para questionar estes dados), mas o que podemos dizer, se é o próprio órgão regulador que está dando essa interpretação, e se as próprias companhias, diante do alto custo tecnológico, e porque não dizer, da barreira que isso representaria as vendas, não resolveram equipar seus sistemas com esse tipo de verificação ?

Ainda conforme a Dra. Camila, o Marco Civil  da Internet ( Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014impacta pouco o mercado segurador, pois entre outras coisas, trata só da Internet, e os meios remotos de distribuição são muito mais que isso.

O painel apresentado pelo Sr. Marcio Falcão, do Data Popular, apresentou diversos números e desmistificou a nova classe média, começando a tratar que, falamos em classe média por ser a classe que esta no meio, e que essa denominação não tem nenhuma relação com o conceito que tínhamos com classe media na década de 70. Que pese a grande expansão desse segmento (que tende a continuar crescendo ainda nos próximos anos), apenas  6% da classe C possui seguro de automóvel e 8% possui algum tipo de seguro de vida. Ainda foi possível vislumbrar nos números apresentados, que o ritmo de crescimento da Classe C vai reduzir bastante (ainda que continue crescendo), sendo que as projeções indicam um crescimento percentual mais acentuado da classe Alta (classes A e B).

A visão quase unanime de grande parte dos especialistas durante o seminário, foi que a Internet  é um grande canal de geração de Leads, mas - quando falamos do processo inteiramente pela internet - ainda é um canal com baixos índices de venda (percentual de conversão), mesmo comparado aos outros meios de distribuição remotos (em especial a telefonia e;ou SMS), sendo que todos estes meios, apresentam ticket médio baixo quando comparados aos obtidos por outros meios de distribuição. Porem não podemos deixar de levar em conta que muitos clientes já estão iniciando seu processo de cotação através da Internet, sendo que, conforme o especialista Gustavo Zobaran (Caixa Seguros) detalhou, enquanto 30% da população brasileira possui Smartphones, 45% das pessoas que possuem seguro de automóvel tem e utilizam o mesmo gadget. Zobaran ainda mostrou boas praticas que os corretores podem utilizar na Internet e enfatizou sobre a importância dos corretores estarem na Internet, tema de um dos seus artigos.  Outro ponto também demonstrado, pelo Account Manager do Google, Gustavo Pena, é que as buscas por termos relacionados a Seguro na Internet tiveram um crescimento maior do que o mercado de seguros, ou do que a venda dos objetos em questão que seriam segurados (a exemplo dos veículos), o que demonstra que estes consumidores, cada vez utilizam mais a rede e essa pe uma tendência sólida e continua.

Por fim, o sócio-diretor da Minuto Seguros, Marcelo Blay, realizou a palestra de encerramento, mostrando dados de que 70% dos clientes da corretora não tinham seguro, sendo em sua grande maioria da Classe C - onde muitos não tem corretores no seu relacionamento pessoal, ou tem até mesmo, muitas vezes, constrangimento,  em consultar um corretor conhecido e acabam indo buscar a cotação na Internet. Outro ponto demonstrado é que, ainda que as plataformas digitais sejam muito utilizadas pelos mais jovens, o seguro vem com a idade: os clientes da corretora tem idade média de 38 anos (em parte pelo alto custo do seguro para os jovens, que é nossa realizada de mercado).

Marcelo Blay ainda compartilhou a experiência da corretora no meio digital e os aprendizados, desde o momento do planejamento, até as estratégias para mimetizar o atendimento prestado por corretores de seguros tradicionais, como buscar o máximo de interações possíveis com os clientes (seja no ligar para verificar como foi o atendimento da assistência 24 horas, até para confirmar se o cliente recebeu a apólice de seguros).




quinta-feira, 2 de outubro de 2014

AGENDA: Palestra Sincor-PR 14/10 - Oficina de Seguros - Funenseg: 01/11/2014


Com edições pelo terceiro ano consecutivo em São Paulo, e quarto ano consecutivo no Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Seguros, se prepara para realizar a segunda edição da Oficina do Corretor de Seguros, na unidade de Curitiba, sob coordenação de Eloise Cury, responsável pela unidade.

A iniciativa da Funenseg  tem por objetivo aproximar os novos corretores (alunos e ex-alunos) ao mercado, através da interação com diversas seguradoras, nas salas de aula da Escola.

O evento tem data prevista para realização em 01/11/2014 (sábado), sendo que a escola deve abrir inscrições em breve. Algumas seguradoras, como Liberty e Centauro já confirmaram presença.


Já o SINCOR-PR promoverá no próximo dia 14/10/2014 palestra explicando como os Corretores podem aderir ao Simples Nacional, as inscrições terão inicio no dia 06/10. São muitos detalhes, como a classificação correta do código CNAE que deve ser 66-22.3  Corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde.   Empresas que não estiverem cadastradas junto a Receita Federal no código correto não irão conseguir a adesão.




sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Seminário Estratégias de Marketing para o Mercado de Seguros e Produtos Financeiros

Estamos nos aproximando do Seminário Estratégias de Marketing para o Mercado de Seguros
e Produtos Financeiros, 14 e 15 de Outubro de 2014. Essa é uma excelente oportunidade para as empresas desenvolverem estratégias e ferramentas para utilização de canais digitais para comunicarem-se e fazerem negócios com seus clientes.

O Informa Group – organizador do evento – proporciona aos associados e indicados da Cequinel Seguros um desconto de 10% no valor da inscrição.

PARA RECEBER O CONTEÚDO DETALHADO AGORA MESMO, envie um e-mail para alexandre.zamora@informagroup.com.br ou se preferir entre em contato com nossa Central de

Atendimento pelo telefone (11) 3017-6888.

Você também pode se inscrever pelo site: www.informagroup.com.br/mb04025 

Até lá!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Como Administrar uma Corretora de Seguros




Falta de planejamento e estratégia, desconhecimento, sonegação de impostos, e ausência de políticas de gestão são os principais erros na Administração de uma corretora. Este é um dos temas do curso: Como Administrar uma Corretora deSeguros, ministrado na Funenseg - Fundação Escola Nacional de Seguros, cuja realização ocorreu em Agosto na unidade de Curitiba, com o Prof. Miro Cequinel,  e com turma prevista para Novembro no Rio de Janeiro, com o Prof. Jorge Charles Lopes.

Corretoras de qualquer cidade do Brasil onde a Funenseg tenha unidade ou realize cursos podem formar uma turma com 20 alunos e solicitar a Funenseg um treinamento, que abrange todos esses itens e outros.

Conforme o Prof. Gustavo Mello, da Funenseg-RJ, algumas dicas importantes para administrar bem o negócio e evitar prejuízos: Ter um bom contador, consultar um bom advogado tributarista para saber a parte de impostos adequadamente, inclusive sobre repasses de comissão. Isso vai evitar que tenha perdas grandes com a Receita Federal no futuro. Também não pode deixar todos os clientes de uma corretora com um único funcionário porque se esse funcionário sai, ele pode levar os clientes com ele. Tem que ter uma política de reter o cliente e também de reter os talentos, para evitar que o funcionário desista de trabalhar para ele. Logo, tem que haver plano de carreira, pesquisa salarial em outras corretoras para não ficar abaixo do mercado, plano de treinamento de pessoal, política de avaliação de pessoal por meritocracia e dedicação. O funcionário tem que se sentir abraçado pela empresa.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Diferença entre Franquia e POS - Participação obrigatória do segurado




Muito embora franquia e participação obrigatória representem um ônus para o segurado, sua semelhança acaba aí. Conceitualmente são dois institutos completamente diferentes, com funções diferentes e resultados diferentes. A franquia visa baratear o seguro (reduzindo os acionamentos da seguradora contra a frequência) e a participação obrigatória , fazer com que o segurado tome cuidado. 
Um seguro sem franquia, dependendo do tipo de cobertura, custaria muito caro. Não apenas porque a seguradora teria que pagar um número maior de sinistros, mas porque ela teria que fazer a regulação de um número maior de eventos de valor baixo, que não pesam para a maioria dos segurados. Deixando por conta dos segurados os custos dos sinistros menores, que são a imensa maioria, a seguradora economiza nos custos de regulação e nos valores totais das indenizações, podendo desta forma cobrar menos para indenizar os sinistros maiores, que são os que pesam no bolso. 

Já a participação obrigatória do segurado no sinistro é uma forma da seguradora forçar o proprietário do bem a zelar por ele e evitar o máximo possível que fique exposto a um sinistro. 

Na participação obrigatória o segurado torna-se sócio da seguradora na indenização. Enquanto na franquia a seguradora não paga as indenizações abaixo de um determinado valor fixo e pré-acordado, na participação obrigatória, independentemente do valor do dano, o segurado é responsável por um determinado percentual da indenização, dividindo o prejuízo como sócio da seguradora. Assim, por uma questão de lógica, a franquia só se aplica nas perdas parciais, enquanto a participação obrigatória é calculada em todas as indenizações, sem importar o tamanho. 

Como se vê, as duas são instrumentos para baratear o seguro, uma não indenizando os valores baixos e a outra minimizando o risco, ao obrigar o segurado a tomar cuidado com seu patrimônio ou sua atuação. 
Fonte: Antonio Mendonça Penteado

domingo, 31 de agosto de 2014

Palestra - Processo de Subscrição de Riscos em Seguros


Na próxima quarta-feira, 3 de setembro de 2014, a Escola Nacional de Seguros irá transmitir, palestra on-line ao vivo. O seminário realizado no ambiente virtual, terá como tema “Processo de Subscrição de Riscos em Seguros” e será ministrado pelo professor Sergio Ricardo de Magalhães Souza.

Trata-se de uma prévia do curso que esta sendo disponibilizado em Curitiba e outras cidades, com o mesmo tema, que será dividido em 3 módulos, com inicio previsto para o dia 12/09 (cada módulo com custo de R$ 550,00).

Sergio Ricardo, que é coordenador do MBA Executivo em Seguros e Resseguro da Funenseg e acumula mais de 20 anos de experiência no mercado de seguros, irá abordar questões como gerenciamento, transferência, subscrição e aceitação de riscos, precificação, resseguro e estratégias de comercialização.
Segundo Carla Pieroni, superintendente de Comunicação e Marketing da Escola, a iniciativa visa ampliar o alcance dos eventos promovidos pela Instituição. “Essa ferramenta oferece uma alternativa a quem busca atualização e qualificação profissional, mas não tem disponibilidade de tempo e de deslocamento”, avalia.
O encontro é gratuito e está marcado para as 15h. Ao efetuar a inscrição, no www.funenseg.org.br/webinar, os participantes irão receber um link de acesso. O vídeo é compatível com iPhone, iPad e Android.

Conforme os organizadores, será possível acessar o arquivo posteriormente.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Treinamento - Sistemas de Cálculos



Informo aos formandos e ex-alunos da Funenseg  interessados, próximas datas de treinamentos com relação à Produtos e Sistemas de Cálculos de Seguradoras

Data Horário Seguradora Telefone Local
27/08 08:30 Allianz 3077-3363/  9979-1201 Manoel
Rua Marechal Deodoro,1863
Bairro: Alto da XV

Estacionamento Modelo
Rua Mal. Deodoro, 1761 ou Rua XV de Novembro, 1918
04/09                09:00 Liberty 3312-4610 Luis Alberto                Rua Francisco Rocha, 551
10/09 09:00 HDI 3312-4999/         8827-7985 Renata Rua Padre Agostinho, 452  Curitiba PR (DAC)

Quanto a seguradora Marítima, a previsão é para o final de Setembro, após a equipe da Sucursal finalizar o processo interno de formação de multiplicadores. 

Quem perdeu o treinamento da Allianz Brasil e tiver interesse, o Sr. Manoel, da assessoria TRM, informa que haverá nova data. Basta contata-lo.

Dúvidas contatar Prof. Miro Cequinel   -   e-mail  miro@cequinel.com.br 

domingo, 24 de agosto de 2014

Palestra Alessandro Lucca - SenhorPC

Na última Sexta-Feira dia 22/08/2014, tivemos palestra de encerramento do Curso Como Administrar uma Corretora de Seguros,  com Alessandro Lucca, fundador da SenhorPC e líder do Google Business Group (GBG)  Grupo de Negócios Google .  Quem perdeu ou deseja maiores informações e dicas, basta acessar:   http://www.gbgcuritiba.org/  e   http://blog.senhorpc.com.br/

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

AGENDA: Seminário Estratégias de Marketing para o Mercado de Seguros e Produtos Financeiros

Cequinel Seguros apoia seminário de Estratégias de Marketing para Seguros em São Paulo:



Estratégias de Marketing para o Mercado de Seguros e Produtos Financeiros

14 e 15 de Outubro de 2014 - Hotel Pergamon – São Paulo/SP

A Capgemini, um dos principais provedores globais de serviços de consultoria desenvolveu uma análise do mercado de seguros e constatou que apesar do aumento substancial dos lucros das seguradoras devido à queda do número de sinistros apenas 32% dos clientes do setor de seguros tiveram experiências positivas com suas seguradoras em 2013, em todo o mundo. Como resultado, aproximadamente 70% dos clientes do setor ameaçam trocar de seguradora, indicando, pelo segundo ano, que a perda de clientes permanece alta e que as empresas devem priorizar a oferta de uma experiência melhor, para reduzir a evasão e garantir lucro. A demanda por canais digitais cresceu em ritmo acelerado. As seguradoras acreditam que, em cinco anos, quase um terço de seus negócios ocorrerão por meio digital – cerca de 20% em canais online e aproximadamente 11% em canais móveis. No Brasil, os canais digitais têm alcançado quase a mesma importância dos tradicionais no País, com um número maior de clientes de todas as faixas etárias passando a utilizar estes novos meios para as suas necessidades de seguros.
Para auxiliar as empresas a desenvolverem estratégias e ferramentas para utilização de canais digitais para comunicarem-se e fazerem negócios com seus clientes desenvolvemos o seminário Estratégias de Marketing para o Mercado de Seguros e Produtos Financeiros.
O evento discutirá assuntos como:
·         O Futuro do Mercado de Seguros e Produtos Financeiros – Conheça Quais são as Oportunidades que o Mercado Reserva para os Próximos Anos - Marcio Falcão - DATA POPULAR

·         Resolução N° 294 da CNSP – Quais as Normas e Procedimentos que Devem ser Adotados pelas Seguradoras para a Implementação e Venda de Seguros por Meios Remotos - Dra. Camila Leal Calais - MATTOS FILHO ADVOGADOS

·         Corretores de Seguros, é Hora de ir para o Online – Uma Visão Estratégica Sobre O Mundo Digital do Mercado de Seguros e Produtos Financeiros - Gustavo Zobaran - Caixa Seguros

·         Passo a Passo para o Desenvolvimento de uma Comunicação Efetiva com seu Público-alvo Através dos Canais Digitais - Alexandre Marquesi - PANDORA DIGITAL

·         Case de Sucesso – Campanha da Liberty Seguros 2014 nas Redes Sociais - Etienne da Costa Gonçalves - Liberty Seguros

·          Como Utilizar os Buscadores para o Desenvolvimento de uma Comunicação Digital de Alta Performance - Gustavo Pena - Google

·         Planejamento – Como Desenvolver uma Estratégia Eficaz para Melhorar a Percepção da marca e Fidelizar seus Clientes utilizando o Marketing de Relacionamento - Fátima Fernandes Periard - Caixa Seguros

·         A Utilização das Redes Sociais como Ferramenta de Marketing para Seguradoras e Empresas Financeiras - André Sabioni - Facebook

·         Como utilizar o Linkedin para construir relacionamento entre as marcas e os profissionais - Renata Fontana - Linkedin

·         A Utilização do Mobile Marketing como Ferramenta para a Fidelização de Clientes - Michel Bernardo - ITAÚ UNIBANCO

·         Como Desenvolver uma Comunicação Pós-venda Eficaz com seus Clientes Contribui para o Crescimento de sua Marca - Marcelo Blay - MINUTO SEGUROS

Para maiores informações acesse o site: www.informagroup.com.br/mb04025 ou envie um e-mail para alexandre.zamora@informagroup.com.br

Se preferir, entre em contato com nossa Central de Atendimento pelo telefone (11) 3017 6888.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Gostaria de parabenizar a corretora Cinthia Izidoro de Oliveira, e parabenizar o Sincor Paraná pelo excelente levantamento e apresentação com relação as assistências 24 horas, no 5º Simpósio Paranaense de Seguros. Já à algum tempo montamos um grupo de trabalho na corretora para estudo das condições gerais do mercado, e é um trabalho Hercúleo. 

sábado, 17 de maio de 2014

Agregadores e venda on-line de seguros nos países emergentes - O caso da Índia

Por: Miro Cequinel

Muito se fala na venda on-line e no desenvolvimento e domínio de mercado, pela venda on-line, adquirido pelos agregadores de preços de seguros em países desenvolvidos como a Inglaterra,  ou mesmo onde os mesmos não foram tão bem sucedidos como os Estados Unidos. Are baba! Mas e como estão se saindo em países em desenvolvimento e/ou emergentes (que abrigam aproximadamente 86% da população mundial) como Brasil, China e Índia?



Na Índia, os seguros correspondem a cerca de 0,7% do PIB, e são distribuídos através de agentes, bancos, corretores (apenas 343 corretores) e venda direta, sendo que as seguradoras estão usando a Internet como um dos modos para vender seguro diretamente para os clientes. O país possuí uma forte cultura e penetração em relação ao seguro de vida (estimulada pela sociedade e pela religião desde o Código de Manu - coleção de livros Bramânicos da Índia antiga, que teve origem 1.500 anos antes de Cristo)  , porem o mesmo não ocorre com os demais ramos.

A Índia tem se destacado à vários anos como fornecedora de serviços e de sistemas (software) para os Estados Unidos, ponto favorecido em grande parte pela existência de centros de referência em tecnologia da informação e telecomunicações  e pela  facilidade com a língua inglesa, essa ultima uma consequência da época colonial e do domínio britânico que existiu até 1947.

Nessa era de Darwinismo Digital, onde alguns acreditam que apenas as empresas que se adaptarem a internet irão sobreviver, o país tem sido um importante fornecedor mundial de software, logo, com o domínio da tecnologia, era de se esperar que a mesma não demorasse em lançar iniciativas no campo dos agregadores e da venda online de seguros (ainda mais levando-se em conta a quantidade mínima de corretores existentes no país, os quais estão concentrados apenas em torno das metrópoles e grandes cidades), porem o movimento dos agregadores (sites comparativos de preços de seguros - os quais detalho em artigo anterior) teve inicio apenas em 2010, obtendo maior consistência apenas em 2012 e somente em 2013 surgiu uma legislação federal amparando a compra de apólices de forma desmaterializada ou eletrônica.

Atualmente o IRDA (Insurance Regulatory and Development Authority), órgão fundado pelos Indianos em 1999 equivalente a nossa SUSEP (e onde assim como no Brasil  - e diferentemente dos EUA - a atividade é regulada pelo governo federal), registra a existência de 9 sites agregadores de venda on-line de seguros:




http://www.irda.gov.in/ADMINCMS/cms/NormalData_Layout.aspx?page=PageNo1811&mid=9.6.1  

Este mercado tem se demonstrado fortemente regulado pelo IRDA, o qual é responsável pela operação destas empresas e define claramente o limite de como tais sites devem operar, devendo sua licença ser renovada de três em três anos, podendo até mesmo ser cancelada pelo órgão regulador até antes deste período, se identificada alguma irregularidade.

Diferentemente do que ocorre em outros países, incluindo o Brasil, o investimento direto estrangeiro nestes sites está limitado a apenas 26% do capital social, mesma regra válida para as seguradoras que atuam nesse pais. Também como ocorrem com as seguradoras, qualquer alteração de estrutura societária, ou tomada de empréstimos, deve ser comunicada e aprovada pelo IRDA. Os sites também não podem vender publicidade. Isso tudo está limitando seriamente a capacidade destas startups angariarem fundos.

O IRDA também define, desde como devem ser realizadas as comparações entre as seguradoras no sites agregadores, as quais não podem conter rankings, avaliações ou avais, devendo ser o conteúdo imparcial e sem comentários das seguradoras, até como será o modelo de negócios, onde as seguradoras só podem pagar pelas conversões, e onde não é permitido a venda de produtos financeiros adicionais (Upseling).

Outra situação - também já exercida pela SUSEP no Brasil, é a exigência de clareza em relação a escolha do nome, que deve definir claramente a sua linha de atividade em seu nome, no caso como um "Insurance WEB agregator", de maneira a não ser confundida com uma seguradora ou com outras entidades de seguros. Em todas as comunicações da empresa é obrigatório constar o nome da empresa como um Web Agregator.

O que vemos é que existe na Índia um contexto regulatório muito forte, e ainda que o mercado Indiano de seguros já tenha passado por uma fase de pré-abertura (houve propostas recentes para estender os índices de investimento estrangeiros dos atuais 26% para 49%) e de terem experimentando uma maior abertura desde o final da década de 90, nada indica que o regulador deva flexibilizar com relação aos sites agregadores de preços de seguros.

A pergunta é se o interesse no caso é a real defesa do consumidor (objetivo primordial de um órgão regulador), ou não. Porque os órgãos reguladores de lá estão tão interessados em alguns sites, que quando comparados as companhias seguradoras já existentes no mercado (52 seguradoras: sendo 24 de seguros de vida e 27 de seguros em geral)  são muito pequenos? O receio do regulador é evitar uma reprodução do que ocorreu com o mercado segurador britânico?

A realidade é que a grande promessa de crescimento do mercado segurador Indiano são as áreas rurais (áreas onde obviamente tem-se uma menor penetração da internet), portanto o grande desafio do país está atualmente em aumentar a sua base de corretores e flexibilizar regras para que os mesmos tenham filiais e o equivalente a prepostos ou "sub-corretores", ou seja, um corretor não licenciado que agiria em nome de um corretor licenciado - sendo nomeado por este, que passaria por um treinamento de cerca de 70 horas, mais simplificado do que o usual realizado na NIA- National Insurance Academy (a entidade similar a nossa Funenseg), de maneira a desenvolver um sistema de varejo de corretagem de seguros, como o já existente em vários países como Reino Unido, EUA e Singapura (ainda que não empregadas necessariamente da mesma maneira nestes países e que estes intermediários sejam conhecidos por vários nomes diferentes).

A sub-corretagem vem sendo adotada recentemente em países como a África do Sul (pais com um alto grau de penetração do mercado de seguros em relação a população) e a Tanzânia e pode ser a chave para a disseminação e o desenvolvimento do mercado segurador indiano.

Em um momento onde uma revolução silenciosa ocorre em muitos países, com a distribuição digital de seguros, a Índia na verdade precisa de mais Corretores de Seguros.







terça-feira, 25 de fevereiro de 2014



Me deparei hoje com um artigo do Prof. Peter Drucker, que resume perfeitamente a questão dos estudos sobre os impactos que a venda on-line poderá causar no mercado:


Os impactos da tecnologia são mais difíceis de prever que a maioria dos outros acontecimentos. Os especialistas previam na década de 40 que por volta dos anos 2000 teríamos no mundo cerca de 1000 computadores, na década de 70 já eram 250.000. No mesmo período ninguém podia prever o impacto do pesticida DDT (diclorodifeniltricloroetano) - e muitos acreditavam que o mesmo se tornaria ferramenta que seria usada até hoje na agricultura.

O maior perigo é de o delírio de que sejamos capazes de prever os impactos de uma nova tecnologia nos leve a negligenciar a tarefa realmente importante. A tecnologia realmente produz impactos sérios, benéficos e maléficos. No entanto, para considerá-los, não se precisa do dom da profecia. Basta o monitoramento.

Em 1948 praticamente ninguém previu corretamente os impactos do computador. Cinco ou seis anos depois já era possível conhecê-los e podia-se afirmar : Qualquer que seja o impacto tecnológico, social e econômico, não se trata de grande ameaça.

O monitoramento da tecnologia é tarefa séria, importante e mais que isso vital, porém não é profecia. A única coisa possível com relação a nova tecnologia é especulação, com chance de mais ou menos um em 100 de se estar certo.
Peter F. Drucker, Livro Pessoas e desempenhos  Ed. Campus